Apenas 5 por cento do tabaco da Índia foi leiloado, enquanto nos anos anteriores cerca de 50 por cento do tabaco já tinha sido leiloado, informou o The New Indian Express.
O leilão de tabaco na Índia começou em 14 de fevereiro, mas apenas 5% foi vendido antes de o processo ser suspenso em 20 de março, devido à ameaça da COVID-19. Os produtores de tabaco solicitam que o leilão seja retomado o mais rápido possível, pois a qualidade do tabaco pode degradar se os leilões forem adiados por mais tempo.
De acordo com o relatório, os produtores de tabaco também enfrentaram perdas após a época do ano anterior, quando grandes quantidades de tabaco foram vendidas como de baixa qualidade devido a problemas de qualidade. Gali Narasapanaidu, presidente da Tobacco Farmers Welfare Association, disse ao The New Indian Express que os agricultores estão preocupados que o mesmo aconteça este ano, especialmente quanto mais tempo o bloqueio durar. Narasapanaidu declarou: “Os funcionários realizaram leilões de tabaco apenas durante 15 dias antes do bloqueio. Apenas 10 empresas participaram do leilão.”
O líder da AP Rytu Sangham, M Vengaiah, declarou: “O atraso no leilão afetará o preço do tabaco. O preço do tabaco pode ser reduzido porque não há procura do produto no mercado internacional. Os funcionários do conselho devem tomar medidas para conduzir o leilão seguindo as diretrizes da Central.”